terça-feira, 27 de maio de 2014

Novidade!

Quando eu tinha uns 10, 11 anos decidi fazer arquitetura porque minha mãe me convenceu que   cartunismo não era um bom caminho pra profissão e sim como hobby. E com o tempo fui percebendo que eu gostava muito da área de restauro, principalmente depois de uma viagem que fizemos às cidades históricas de Minas Gerais. O tempo foi indo e passei na UFPR pro meu curso querido. Mas é lamentável dizer o quanto me decepcionou, desde o primeiro ano. Agora estou no terceiro, e a tendência das coisas piorarem é grande, mas não é o objetivo do post.
Há uns 2 anos atrás eu voltava de ônibus da minha cidade, Guarapuava, e conversei com uma menina que estava indo as pressas para Curitiba para resolver documentação do intercâmbio dela, e no meio do papo me contou do Ciências sem Fronteiras. Assim que cheguei em casa fui pesquisar o que era certinho, se eu teria como participar, e na época não era tão conhecido como é hoje, então me informei certinho e meio que guardei segredo. Claro que em pouco tempo todo mundo ficou sabendo, né.
Como gosto da área de restauro e meu curso oferece UMA merreca de uma matéria a respeito, escolhi um país que me desse esse suporte: a itália! Li os ed


Parque Tingui/Memorial Ucraniano

Demorou, mas eu consegui ir visitar o memorial Ucraniano de Curitiba, localizado no parque Tingui. É uma área do parque relativamente nova, inaugurada em 1995, comemorando o centenário dos imigrantes aqui em Curitiba. 
O conjunto é composto por uma réplica da Igreja de São Miguel Arcanjo (uma das construções ucranianas mais antigas do Brasil, fica em Mallet-PR) , uma casa típica (onde se vendem souvenirs), um palco ao ar livre (que na verdade é o campanário da igreja), um portal e uma pêssanka gigante (obra de Jorge Seratiuk). No interior da igrejinha tem uma exposição pêssankas, ícones, bordados, outros objetos utilizados pelos ucranianos e alguns quadros com informações a respeito do país e da cultura. 
Rua Dr. Mba. de Ferrante s/n° - aberta sempre e é gratuito:D

Conta-se que oito famílias de ucranianos chegaram no Paraná em 1891, na Colônia Santa Bárbara (que fica entre Palmeira e Ponta Grossa) mas só a partir de 1895 que vieram grandes levas de ucranianos se fixando aos arredores de Curitiba e em outras cidades, como Prudentópolis e Mallet. Estima-se que até 1914 chegaram 45 mil imigrantes ucranianos no Paraná, nesse número estão inclusos meus bisavós paternos, por isso minha vontade de conhecer o Memorial do meu povo! <3


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